quarta-feira, 8 de outubro de 2014

767. QUANDO JULGA QUE SE AMA



dizes que és minha
descontrolada
enquanto o orgasmo perdura
em suores alagada

repetes com ternura
exausta e ainda nua
sou tua

lá fora
na rua deserta
um cão uiva
uma mulher à janela
a solidão da noite
na porta entreaberta

e quantos não esperam
no mais louco dos amores
confessar o que se confessa
quando julga que se ama





Sem comentários:

Enviar um comentário