sem desejo
falo-te do meu desejo
deprimido
a razão sem sentido
a vontade morta
do corpo inerte
falo-te do que senti
tua ternura teus abraços
das tuas pernas os laços
de teus lábios o mel
e das contracções
vaginais
os uis os ais
os gritos os salpicos
do esperma espalhado
no teu ventre aguado
falo-te de tudo
e do nada
do que amo
e amei
do que hoje sou
pobre amante
o degredado
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