terça-feira, 7 de outubro de 2014

740. A QUEM SEU CORPO BASTA



como estão longínquas 
as palmeiras
que tua seiva absorvem
nesse amar inocente
a quem seu corpo basta

frémito     langor     carícia
escondida em curta veste
que tanta saudade liberta

por terras e mares
por humanos
nunca pisadas
nem navegados





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