entre todas te alevantas
braços ermos abertos ao céu
tragicamente erguidos aos deuses
gemendo as noites que a fome açoita
no desembarque dos náufragos de praias ebúrneas e desertas
entre tantas
que esquivas te foram por pesados braços de bronze impuro e sem chama
e imploras
que te nasça o amor
dos vivos orgasmos
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