sábado, 29 de junho de 2013

493. CIÚME





noite pálida de outono
no meu peito o teu coração repousa ao luar
passos de deus a caminhar 
por campos lavrados

ponho-me a cismar
enquanto teus lábios observo
quantos homens não beijarei
quando a ti te beijar

e penso
poisando de leve minha mão
nos teus olhos adormecidos
que de alma tão casta

apenas brota pureza
e só pode ser falta ou pecado
o ciúme que sinto



Sem comentários:

Enviar um comentário