sábado, 29 de junho de 2013

463. APOIADO NA CRUZ DA AGONIA





procurara-a nas areias doiradas de inóspitos desertos nos jardins em flor nas florestas virgens nunca antes por humanos visitadas em mosteiros e conventos
ela o fulgor da aurora deixara no infinito a sua sombra a bênção de seu perfume na morte penitente do riso
ele ficara na penumbra do perfil altaneiro a gelar a imagem do sonho desfeito



Sem comentários:

Enviar um comentário