sexta-feira, 28 de junho de 2013

380. PROCURO-TE





horas mortas
sono dos justos
resquício de paz
onde estás?

procuro-te perto
e longe
em mim
em ti

no outro
no monte de pedra
que dorme ao vento
e ao luar

estou doente
gravemente
e não sei
nem quero cura

prefiro a dor ardente
o raio queimante
a espada
arma rasante

tua alma 
lisa
macia



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