sexta-feira, 28 de junho de 2013

363. AGORA OU NUNCA





a chuva caía ansiosa no telhado de vidro     por baixo os corpos agitavam-se em cúpula desfeita     lençóis de seda desmoronavam-se em círculos imperfeitos quando a neve começou a cair
um ligeiro gemido fraterno clamou ao silêncio da aurora 

amor que tarde se faz enquanto a manhã doirada já estremece 
agora no amplexo mecânico o mecânico espasmo




Sem comentários:

Enviar um comentário