o último dia do mundo será um dia de inverno com as últimas folhas caindo como lágrimas na terra fértil por arar
a humanidade irá recolher silenciosamente aos túmulos abertos pelo coveiro do universo dividida em covais cinzentos onde botões de rosa murcham
aves elevar-se-ão nos céus e apenas elas habitarão uma nova existência de sonho e bondade
a chuva copiosa ácida nivelará todos os contornos até que o fogo sagrado a extinga reduzindo-a à penitente súplica do presente e do passado
Sem comentários:
Enviar um comentário