segunda-feira, 24 de junho de 2013

338. MANHÃ TRISTE





a manhã estava triste     as paredes pintadas dos casebres mergulhavam numa melancolia mortal     não se via gente o sino tocou e o seu som congelou na copa do carvalho prateada como a cabeça do ancião sentado imóvel no banco de pedra do adro do deserto     falecera a mulher mais velha da aldeia


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