gosto da neve que cai a agasalhar
suavemente as vidraças do quarto quente
do teu corpo desnudo nos meus braços de esperança
que cinges com esses dedos delicados
doces e magoados
juntos bebemos a nostalgia do céu
as ondas vencidas pela amurada inerte
o beijo-mel dos astros radiantes
nos lábios extáticos em cruz
gosto do teu coração a palpitar
da tua alma
luz de calma lagoa
gosto e gostarei
do redondo de teus gentis seios
Sem comentários:
Enviar um comentário