segunda-feira, 24 de junho de 2013

311. UM CRIME CONTRA SI MESMO





sentara-se numa pedra de granito fosco aquecido pelo sol ardente do pensamento     a mente divagava pelos corpos macios e expostos na colina     a carne ansiava pelas sedas a esvoaçar no oriente lânguido efervescente e pelos palácios suspensos de fino mármore
os prazeres do leite derramado em coxas vivas e do néctar sulfuroso das taças sem fim esmagavam cruéis toda a ânsia de libertação no sentido da existência
tarde o compreendeu
cometia um crime contra si mesmo     era a sua perda e destruição 
o mais calamitoso dos delitos


http://www.homeoesp.org/livros_online.html



Sem comentários:

Enviar um comentário