domingo, 23 de junho de 2013

288. PÃO QUE O DIABO AMASSOU





uma espada flamante no bosque bordejado por trilhos insondáveis fascínio de encantamentos     o outono é a estação por excelência e mérito conveniente à dormência no sossego das folhas cor de fogo
o aroma a sangue dos castanheiros abatia-se sobre o ribeiro das primeiras águas mornas     no ardil das lamentações a arca fechada     adversidade de dama casada com marido distante enfadava
mareava incerto em mares dessabidos e em terra deixara quem augurava bem entesourada     forte como rochedo convicto como um deus em panteão fervente
dobram trindades pelos seus taciturnos pecados guardados a sete chaves de prata
pão que comeu pelo diabo amassado


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