sou o que quero edificar a mansão dos luxos
mas que apenas tem areia salgada
o que quer percorrer oceanos num barquinho de papel
o que se quer eternizar em palavras gastas
o que julga saber que a morte é algo que não é morte e que vida é tudo o que não é morte
sou o que julga conhecer a verdade de alguma coisa sem saber que coisa quero ou deva conhecer
o que julga viver
cheguei por vereda desconhecida
irei regressar não-sei-onde
por caminho obscuro
cujo início ignoro
Sem comentários:
Enviar um comentário