fim de dia
o sol brilha menos nas coisas mortas à beira-mar que mais brilham
incandescentes debruçam-se nas margens do rio azul um pássaro descansa no paredão
um veleiro volteia insignificante há comunicações no canal portuário silêncio no jardim de azáleas
as flores correspondem-se pelo aroma nascido nas subtis cristas brancas das ondas que se desfazem em lamentação nos limos das amarrações
os homens comunicam pelo canal da mentira
uma mulher vestida de lilás com pétalas nas pálpebras aguarda no som líquido da lira agonizante
virá pergunta-se nos lábios cerrados
no horizonte uma vela acesa de vento bonançoso
será ele não não o é
o sol brilha menos nas coisas mortas à beira-mar que mais brilham
incandescentes debruçam-se nas margens do rio azul um pássaro descansa no paredão
um veleiro volteia insignificante há comunicações no canal portuário silêncio no jardim de azáleas
as flores correspondem-se pelo aroma nascido nas subtis cristas brancas das ondas que se desfazem em lamentação nos limos das amarrações
os homens comunicam pelo canal da mentira
uma mulher vestida de lilás com pétalas nas pálpebras aguarda no som líquido da lira agonizante
virá pergunta-se nos lábios cerrados
no horizonte uma vela acesa de vento bonançoso
será ele não não o é
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