terça-feira, 18 de junho de 2013

191. AMANHÃ VIRÁS





o som da flauta arrasta-se no breu da noite
volteia os arbustos para além das paredes graníticas do quarto
jardim plácido das últimas brasas da lareira

a mansão está deserta
a seca prolongada cresta os pastos de inverno

amanhã virás como chuva abençoada
e alegrarás meu coração sequioso





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