terça-feira, 18 de junho de 2013

168. CONSTRIÇÃO E CULPA





contrição e culpa
curvaram-se à realeza
da humana razão

enredam-se nos troncos
as lianas
pergunta-se em silêncio
a eternidade

se fosses lua
amar-te-ia 
do crepúsculo ao amanhecer
seria teu escravo
na vida
depois da morte me chamar

se fosses lua
amar-te-ia
nos lençóis purificados dos lábios
doce de mel e pólen
a assomar na falésia
de meu sonho extinto



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