contrição e culpa
curvaram-se à realeza
da humana razão
enredam-se nos troncos
as lianas
pergunta-se em silêncio
a eternidade
se fosses lua
amar-te-ia
do crepúsculo ao amanhecer
seria teu escravo
na vida
depois da morte me chamar
se fosses lua
amar-te-ia
nos lençóis purificados dos lábios
doce de mel e pólen
a assomar na falésia
de meu sonho extinto
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