terça-feira, 18 de junho de 2013

164. AMOR DE TERRA ESCURA





o quarto inundara-se de luar
a noite não adormecia
pingos de chuva escorriam lânguidos
nas vidraças das janelas

os galhos da árvore grande do jardim
beijavam os beirados
de olhos abertos e exauridos

a luz ténue do astro nocturno
era o amor da terra escura


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