segunda-feira, 17 de junho de 2013

140. DO TOPO DO MASTRO





seios de navegantes
corpos firmes
na crista das ondas

o luar
desce sobre o mar

a proa corta o silêncio
e além fica terra
o bote sem lastro

grilhões da liberdade
acorrentados à verdade
à mentira e à saudade

e o desejo
lá está
que já o vejo



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