segunda-feira, 17 de junho de 2013

139. LEVOU-MA O FADO CRUEL





levou-ma 
o fado cruel

fria
em mármore 
deitada

sem ela
já eu não sou

desventurado corpo
sem vida
sem mácula
sem sangue
coração apagado

em pano 
de fino linho
levou-me a morte 
a alma

a dela
no meu peito
dolorido
para sempre repousa

já não sou eu
a minha alma perdi
a dela possuo
já eu não sou



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