sois tão fracos
a morte espreita-vos pelos colarinhos
aconchegados às virilhas mortas
pensais que a vida é um carro ornado a pedrarias no cortejo dos salgueiros descalços
meditais no conteúdo de vossas bolsas
e de vossos vizinhos do lado
nas vossas mulheres-bicicleta
deixai-me também aprender a andar
lambei os ecrãs de vossos televisores
chupa misto de três sabores
reis da bastardia
maçónicos de alvenaria areada
amanhã é dia de adultério
nas vossas camas bordadas
enquanto brincais aos gestores
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