tinha consciência
que a manhã chegaria ao abismo do coração ensanguentado
terras alheias
num gracioso peito a arder
a colorir o campo azul
junto ao mar de silêncio
a paixão
um novo tormento
a vida desfolhada
as palavras
que ficaram por dizer
em fogo vivo
vivia abrasado
e tinha consciência
que a noite viria
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